Paris is Burning: Documentário LGBTQIA+ em disputa

com Bruno Reis & Vitã
mediação: Legendary Lua Brainer

Nesta aula gratuita, faremos um estudo de caso de "Paris is Burning" (Jennie Livingston, 1990), um dos documentários mais emblemáticos da história do cinema, que retrata a comunidade ballroom de Nova Iorque nos anos 1980.

Aclamado pela crítica, porém envolto em polêmicas, o filme atravessa questões éticas e estéticas que contribuem para reflexões sobre o documentário enquanto gênero audiovisual.

Discutiremos pesquisas e trabalhos acadêmicos que se debruçam sobre esta obra, e conduziremos uma análise narrativa inédita, dissecando a estrutura dramática, suas engrenagens e os recursos de linguagem utilizados.

Terça-feira, 30 de maio

Horário: 20h

Duração: 90 min

Aula online

Filmografia:

"Paris is Burning" (Jennie Livingston, 1990)

Disponível com legendas em português em: https://www.youtube.com/watch?v=mBVBipOl76Q&t=4052s 

Professores:

Bruno Reis - Artista-pesquisador das artes do corpo, com trabalhos nas áreas da performance, dança e cinema. Desenvolve pesquisas a respeito de dramaturgia do corpo, cena expandida e o corpo queer/cuir na cena contemporânea, performatividade de gênero, sociabilidade, afetos e a cena ballroom e o voguing no Rio de Janeiro. É membro do grupo de pesquisa em crítica de dança Labcrítica, e é colaborador no site homônimo. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (2016), e atualmente doutorando em Artes na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Legendary Lua Brainer - ou Camylla 007, é estudante de Teoria da Dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde leciona como professora no projeto de extensão Comunidança na modalidade Ballroom. Moradora do Complexo da Maré, a imperatriz traz suas pesquisas em gênero conectando cidade, favela e ballroom. Tem diversos Grand Prizes.

Vitã - Mestra em Estudos do Cinema e do Audiovisual pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense e Bacharel em Cinema e Audiovisual pela mesma instituição. Em atividade no mercado audiovisual carioca há mais de dez anos, trabalhou em projetos para Globoplay, Globosat+, Arte 1, CineBrasilTV, Multishow. Dentre os mais recentes: roteirista da série Enredos da Liberdade - O grito do samba pela democracia (Globoplay, a ser lançada); ass. de direção do longa Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor (Menção Honrosa do Prêmio Félix no Festival do Rio 2022); consultora do longa Rolê - Histórias dos Rolezinhos (Melhor filme no Festival do Rio 2021). Coordena o núcleo de criação e pesquisa Ritornelo, com cursos online e realizações artísticas (conferir: ritornelo.art/criacoes). Co-criadora e roteirista da série Teia (1º lugar no Prêmio Cabíria; Prêmio do Projeto Paradiso no Laboratório Griot). Dirigiu os curtas: Heterônimo (2016); No dia em que lembrei da viagem a Bicuda (2015); SANTEIRO 3D - ou 'Roda Peão', como Sergio prefere (2014); Vuvuzelas de Madureira (2010, Prêmio Especial do Júri no Festival NOIA e Destaque em Expressão Cultural no 16º FBCU). É crítica e editora da Revista Moventes (revistamoventes.com), em atividade desde 2016 com notas sobre as imagens e sons. Curadora do Festival Brasileiro de Cinema Cômico, da Mostra Hong Sang-soo (Caixa Cultural, CCBB, Centro Dragão do Mar) e da Mostra de Cinema Moventes (CCVM). Na cena ballroom, participa da Legendary House of Lauren Intl.

Contrapartida social de projeto incentivado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa - Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do edital Retomada Cultural RJ 2.